São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 1995
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Vice-prefeito de Pequim se suicida; Tempestades matam 40 em Bangladesh; Rebeldes da Argélia se dispõem a negociações; Premiê islandês vence eleições parlamentares; Eleição no Zimbábue atrai 50% dos votantes; Cingapura revê caso de filipina enforcada

Vice-prefeito de Pequim se suicida
Wang Baosen, 60, um dos dois vice-prefeitos de Pequim, se matou com um tiro na terça passada. É a primeira alta autoridade a se matar desde a Revolução Cultural (1966-73). Havia suspeitas de corrupção contra ele.

Tempestades matam 40 em Bangladesh
Pelo menos 40 pessoas morreram e 500 ficaram feridas devido a chuvas e fortes ventos em vários locais de Bangladesh. Em Munshiganj, perto da capital, Dacca, no sábado à noite, ventos de até 100 km/h e granizo causaram a morte de 35 pessoas.

Rebeldes na Argélia se dispõem a negociações
Mezrak Madani, líder do Exército de Salvação Islâmica, afirmou ontem estar disposto a buscar uma solução com o governo argelino. O conflito entre governo e fundamentalistas já matou 40 mil pessoas desde 1992, quando um golpe de Estado anulou eleições parlamentares nas quais os fundamentalistas eram favoritos.

Premiê islandês vence eleições parlamentares
O primeiro-ministro David Oddsson, do Partido da Independência, venceu as eleições parlamentares realizadas no sábado. Seu partido, de centro-direita, conseguiu 32 cadeiras no Althing (Parlamento), de um total de 63.

Eleição no Zimbábue atrai 50% dos votantes
Cerca de 50% dos eleitores compareceram às eleições do fim-de-semana no Zimbábue. Antes do início da votação, a vitória do presidente Robert Mugabe já estava garantida. Seu partido, Zanu-PF, ganhou 55 dos 150 assentos por falta de oposição.

Cingapura revê caso de filipina enforcada
O governo de Cingapura informou ontem que vai estudar os resultados de um inquérito sobre a condenação à morte de Flor Contemplacion, 42, uma empregada doméstica filipina, por duplo assassinato. O caso abalou as relações entre os dois países

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