São Paulo, terça-feira, 11 de abril de 1995
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Júnior não teme racismo na Alemanha

ARNALDO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Vendido ao Werder Bremen, da Alemanha, por US$ 2,2 milhões -US$ 1,75 milhão para o São Paulo e US$ 450 mil para o jogador- o zagueiro Júnior Baiano se apresenta ao novo clube dentro de 10 dias.
Sua mudança definitiva para Alemanha, porém, só acontecerá em julho. "Até lá, fico de férias na Bahia ou continuo no São Paulo, se puder", disse.
(AR)

Folha - Como foi a negociação com os alemães?
Júnior Baiano - Muito rápida. Me pegou de surpresa. De qualquer forma, era um sonho meu jogar fora do país.
Folha - Você não teme o racismo que dizem existir na Alemanha? Como será a adaptação de seu filho recém-nascido?
Júnior Baiano - Não quero pensar nessas coisas. Mas, quanto ao racismo, não estou preocupado. Vou falar com o Mazinho (Flamengo), que já jogou na Alemanha, para saber como serei realmente recebido.
Folha - Como você analisa a sua passagem pelo São Paulo?
Júnior Baiano - Foi excelente. Com a ajuda dos companheiros e, principalmente, do Telê, consegui mudar a minha imagem. Na Alemanha, vou ter que jogar um pouco mais duro pelo estilo deles.

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