São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995 |
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Ministro desarma vigilantes e reduz gasto
AUGUSTO GAZIR
O desarmamento total só vai acontecer depois que o contrato com a empresa Fitran, que presta o serviço à secretaria, for revisto. Segundo José Walter Filho, secretário de Assuntos Administrativos da secretaria, dos 30 postos de vigilância que existem no prédio, só permanecem armados os 6 que ficam nas portarias. "Não tem sentido fazer vigilância armada onde não temos objetos de valor. A segurança desarmada também é mais barata", afirmou Walter Filho. Miguel Novaes, gerente da Fitran, confirmou o desarmamento parcial da segurança. Ele disse que não vê perigo de confrontos entre os vigilantes e os manifestantes. Segundo Novaes, os vigilantes são treinados a não reagir. Walter Filho disse que a secretaria já está em processo de revisão de contrato com a Fitran para desarmar todos os postos. Segundo ele, trabalham no prédio cerca de 60 vigilantes. Nos ministérios da Educação e da Previdência, também visados pelas manifestações anti-reformas, só os vigilantes do turno da noite usam armas. Os dois ministérios têm contratos com empresas privadas de segurança. "Quando há manifestações, quem faz a segurança externa é a Polícia Militar", diz Sérgio Flores, coordenador de Serviços Gerais do Ministério da Educação. O Ministério da Agricultura, que também contrata uma empresa de segurança, tem vigilantes armados durante o dia, como a Secretaria de Administração. Segundo Adalberon de Sena, coordenador para Atividades Gerais, não há planos para o desarmamento. Texto Anterior: Tilden pede transcrição Próximo Texto: Estou "mais leve", diz vigia Índice |
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