São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995 |
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Estou "mais leve", diz vigia
AUGUSTO GAZIR
"É uma preocupação a menos, me sinto mais leve. Com a arma, tenho que ficar sempre ligado", diz Oliveira. Ele trabalha no posto de segurança que fica no gabinete do ministro e afirma que até hoje só enfrentou manifestações tranquilas. "Para fazer a segurança, eu não preciso ter arma na mão", diz Oliveira. Gilvan Ferreira dos Santos, 29, colega de Oliveira no ministério, diz que não abre mão de trabalhar com a arma em determidnados postos de vigilância. "Nos postos onde a responsabilidade é maior e tenho que tomar conta de coisas de valor, eu prefiro trabalhar armado", afirma Santos, há sete anos trabalhando no ministério. "Esses lugares são mais visados, e sem arma eu fico desprotegido", completa ele. Oliveira e Santos ganham por mês cerca de R$ 270. Trabalham 12 horas seguidas e folgam 36 horas. De seis em seis meses, eles fazem testes de tiro e exames psicológicos. (AG) Texto Anterior: Ministro desarma vigilantes e reduz gasto Próximo Texto: Recontagem de votos e protestos levam ACM e Suplicy a bate-boca Índice |
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