São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Estou "mais leve", diz vigia

AUGUSTO GAZIR
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para o vigilante Elivan Cassiano de Oliveira, 27, há três anos no Ministério da Administração, trabalhar sem arma é mais "leve".
"É uma preocupação a menos, me sinto mais leve. Com a arma, tenho que ficar sempre ligado", diz Oliveira.
Ele trabalha no posto de segurança que fica no gabinete do ministro e afirma que até hoje só enfrentou manifestações tranquilas.
"Para fazer a segurança, eu não preciso ter arma na mão", diz Oliveira.
Gilvan Ferreira dos Santos, 29, colega de Oliveira no ministério, diz que não abre mão de trabalhar com a arma em determidnados postos de vigilância.
"Nos postos onde a responsabilidade é maior e tenho que tomar conta de coisas de valor, eu prefiro trabalhar armado", afirma Santos, há sete anos trabalhando no ministério.
"Esses lugares são mais visados, e sem arma eu fico desprotegido", completa ele.
Oliveira e Santos ganham por mês cerca de R$ 270. Trabalham 12 horas seguidas e folgam 36 horas. De seis em seis meses, eles fazem testes de tiro e exames psicológicos.
(AG)

Texto Anterior: Ministro desarma vigilantes e reduz gasto
Próximo Texto: Recontagem de votos e protestos levam ACM e Suplicy a bate-boca
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.