São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995 |
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Técnico vê na Rússia adversário mais forte
MÁRIO MAGALHÃES
"Os russos são fortes e fazem uma marcação individual que atrapalha os nossos jogadores." No Brasil, a marcação mais comum é por zona, onde cada defensor é responsável por acompanhar o adversário numa parte específica do campo. Na marcação individual (homem-a-homem), hegemônica na Europa, o defensor acompanha o oponente onde quer que ele esteja. Em 1993, as equipes juvenis de Brasil e Rússia se enfrentaram na França e empataram em 0 a 0. Agora, aquelas gerações formam suas equipes de juniores. Os juniores são atletas que têm no máximo 19 anos hoje, quando começa o Mundial. Leal, 42, acredita que o Brasil tem muitas chances de conquistar seu quarto título mundial. O país venceu a última edição da competição, em 1993, na Austrália. Alguns jogadores daquele time foram convocados depois para a seleção adulta. Entre eles, o goleiro Dida (Cruzeiro), o zagueiro Gélson (Flamengo) e o lateral-direito Bruno Carvalho (Vasco). Para Jairo Leal, o adversário da estréia, a Síria, é frágil. Depois da Rússia, ele teme mais o Qatar, terceiro adversário. "Como eles jogam em casa, vão ter forte apoio da torcida. Às vezes os jovens sentem demais a influência do público." A principal "contribuição" até agora de Leal para a seleção foi o veto ao uso de brinco, barba e cabelos compridos. Ele acredita que, caso contrário, os jogadores poderiam ser chamados de homossexuais. (MM) Texto Anterior: Brasil tenta tetra no Mundial júnior Próximo Texto: Reinaldo vê malandragem Índice |
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