São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995 |
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Adepto da Libertação reconhece 'excesso' Fé estava em função da política FERNANDO MOLICA
Não nega comunhão a divorciados, acha "difícil" definir-se sobre a eutanásia e relativiza a proibição do aborto. "Gostaria que nenhuma mulher fosse forçada a fazer o aborto, nem condenada por isso." Pároco da igreja de Cristo Rei, em Mangabeira (na periferia de João Pessoa), Almeida foi formado à época em que a Teologia da Libertação era quase hegemônica no Brasil. Professor do seminário Imaculada Conceição da Paraíba, Almeida continua fiel à Teologia da Libertação. Em 94, participou da ocupação de um conjunto habitacional na periferia. Isso não o impede de fazer críticas ao "excesso de politização" do ambiente em que se fez padre. "A fé e a oração estavam em função do projeto político. Só que a oração também é para que possamos nos sentir bem diante de Deus", diz. Almeida resolveu atrair grupos de católicos carismáticos (adeptos de cerimônias com louvações a Deus e pedidos de milagres). Texto Anterior: Padre aguarda para maio primeiro filho Próximo Texto: Collor nas artes Índice |
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