São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995 |
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Patinador domina orla do Leme ao Leblon
RONI LIMA
Termômetro desta febre que ganha cada vez mais adeptos na cidade, a orla é o ponto preferido pela turma dos patins, que se veste com roupas e acessórios coloridos para fazer o que o carioca mais gosta: se exibir à beira-mar. Puxada pela importação dos modelos "in line" -rodas em fila indiana imitando lâminas de patins de gelo-, esta febre cresceu tanto que a empresária Patricia Chami, 31, fundou há um ano o passeio Rio Rollers (Patinadores do Rio). Com apoio da Prefeitura do Rio e da Polícia Militar, a pista à beira-mar, do Leblon a Ipanema, é apenas dos patinadores. No verão passado, o passeio chegou a reunir 300 pessoas - caindo para média de 70 na baixa estação. Chami detectou em um ano o aumento na faixa de idade dos frequentadores. Antes, a maioria (70%) era infanto-juvenil. Agora, a faixa adulta -dos 18 aos 40 anos em média- já representa a metade dos aficionados, a maioria, moradores da zona sul. "Fico me sentindo no Primeiro Mundo quando vejo as pessoas andando de patins", afirma a estudante Louise Courcier, 16, que tem um "in line" há um ano. Devido à má educação do motorista, no Rio os patinadores não costumam se arriscar nas ruas para, por exemplo, ir trabalhar -como ocorre em Nova York. Mas um grupo se dedica a uma prática de esporte/lazer comum nos EUA: jogar hóquei. Com bastões, bolinha de borracha e dois pequenos gols, um grupo liderado por Maurice Steiger e Geraldo Cardoso improvisa partidas de hóquei numa área de estacionamento da lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul), nas noites de terça e quinta. Texto Anterior: NY e Londres são 'invadidas Próximo Texto: Pistas atraem 13 mil pessoas por semana Índice |
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