São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995 |
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Na trilha das catástrofes Erramos: 30/04/95 Na edição de 16 de abril, nº 156, a reportagem de capa informava incorretamente a localização de Cachoeira Paulista, que fica a 195 km de São Paulo. Na trilha das catástrofes Desde novembro do ano passado, as previsões meteorológicas no Brasil ganharam um aliado de peso: o supercomputador SX-3/12R, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de Cachoeira Paulista (95 km a noroeste de São Paulo). Além de fazer prognósticos 90% confiáveis com até três dias de antecedência, o equipamento -que custou US$ 30 milhões- também é capaz de prever como vai estar o clima daqui a três meses. O supercomputador recebe dados de satélites, navios e aviões do mundo todo e simula os movimentos atmosféricos através de equações matemáticas. O meteorologista entra na história na hora de interpretar os dados da máquina. No exterior, o país que leva mais a sério perguntas do tipo "será que vai chover?" é a França. Tanto que, em janeiro deste ano, o supercomputador Cray C98 (da Météo-France, órgão responsável pelas previsões) teve sua potência duplicada, passando a realizar oito bilhões de operações por segundo. Isso significa que a máquina pode dizer, com horas de antecedência, se a chuva vai ou não interromper uma partida de tênis em Roland Garros. Apesar disso, o Cray C98 não evita catástrofes: ele previu as chuvas de janeiro na França, mas não a dimensão das enchentes. Texto Anterior: Entenda efeito estufa Próximo Texto: Empurrando com a barriga Índice |
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