São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995 |
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Passat importado dá banho no nacional
GRACILIANO TONI
Segundo Alberto Boaschi, 45, supervisor de marketing da Volkswagen, o carro alemão tem a esportividade do "nosso" Passat (pronuncia-se passá). Derivado de um carro fabricado na Alemanha, o Passat nacional foi o primeiro VW no Brasil com motor dianteiro -ainda por cima, refrigerado a água, mais eficiente que os motores arrefecidos a ar- e suspensões modernas. Foi batizado com o nome de um vento que sopra no norte da África e feito no país em várias versões (veja quadro ao lado). Enquanto durou, foi um dos reis das estradas brasileiras. Quando surgiu a versão TS, na virada de 75 para 76, os boys adoraram. O carro era relativamente barato, tinha um potente motor de 1.600 centímetros cúbicos, estabilidade ótima para a época. Seus rivais em tamanho -Chevette e Corcel- não tinham motor para encará-lo. Maverick, Dodge e Opala, com motores muito maiores e mais fortes, tinham suspensões antiquadas e preço superior. O TS ditou moda. Um de seus modelos de volante, com quatro raios, virou objeto do desejo de donos de Passat normais, de Brasília e de qualquer outro carro em que pudesse ser adaptado. Em 84, o TS virou GTS. Ganhou um ano depois 200 centímetros cúbicos extras no motor. Na época já havia o Monza 1.8, que tirou do Passat a coroa de mais rápido modelo médio nacional. O Santana, no mercado desde 84, nada mais é que a geração seguinte do Passat alemão. Santana também é o nome de um vento, que sopra na Califórnia (EUA). Próximo Texto: Estabilidade é ponto mais forte do modelo Índice |
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