São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995 |
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Estabilidade é ponto mais forte do modelo
JOSÉ CARLOS CHAVES
A suspensão consegue um bom equilíbrio entre conforto e estabilidade. Não deixa a frente bater facilmente em lombadas e mantém o carro firme em curvas, sem tendência de derrapar com as rodas dianteiras ou traseiras. O motor, porém, de 115 cavalos-vapor (cv), parece precisar de mais potência para compensar o câmbio automático. No teste, foram necessários longos 13,4 s na aceleração de 0 a 100 km/h. O Honda Accord 2.2 automático (testado em fevereiro de 93) cravou 11,3 s. Mas na aceleração para ultrapassagens (retomada), o propulsor mostrou ter bom torque (força). Fez de 40 a 100 km/h em 9,36 s (contra 9,2 s do Accord). Além da robustez, o motor (semelhante ao do Santana) apresentou consumo animador. Mesmo com câmbio automático (que gasta mais), registrou 10,3 km/litro. O revestimento de bancos e portas é de boa qualidade, mas o excesso de plástico dá ao interior aparência de carro barato. Um trunfo do Passat era o preço anterior ao aumento da taxa de importação -R$ 33.673, já com câmbio automático, freios ABS (não travam) e air bag. Isso deixava o Passat 12,3% mais barato que o Santana GLSi com os mesmo opcionais (exceto o air bag), que custa R$ 38.405. Se o novo preço (não definido) acompanhar o aumento médio da Fiat e GM (10%), o modelo salta para R$ 37.040, ainda assim mais barato que seu irmão tupiniquim. Texto Anterior: Passat importado dá banho no nacional Próximo Texto: Gol CL tem fila de espera de até 90 dias Índice |
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