São Paulo, domingo, 16 de abril de 1995 |
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Uno Turbo melhora com ar-condicionado
GRACILIANO TONI
Para encaixar o sistema de ar-condicionado no já apertado espaço para o motor do Uno Turbo, a Fiat deslocou o distribuidor -responsável pela entrega da energia às velas, que vão queimar o combustível- da parte inferior para a superior do motor. Tubos e mangueiras tiveram que ser remanejados. Como resultado, o motor ficou mais escondido, a manutenção mais difícil (as velas encharcam facilmente e o acesso a elas exige certa ginástica), mas houve ganho de conforto. O que não melhorou mesmo foi o tamanho dos bancos dianteiros. Para motoristas magros, há um pouco de aperto. Para os mais gordinhos, é quase inviável sentar neles. Em compensação, seguram muito bem o corpo em curvas. Outra fonte de desconforto no Uno Turbo é a excessiva dureza da suspensão. Todos os trancos provocados por choques com obstáculos do solo -buracos, lombadas, irregularidades- são transmitidos aos ocupantes do carro. O negócio do carrinho é chão liso. Nesse caso, seu comportamento é exemplar. Fica sempre grudado no chão, sem derrapar, em qualquer tipo de curva. O ótimo sistema de direção, com assistência hidráulica, deixa o volante relativamente leve em manobras de baixa velocidade e suficientemente firme quando o carro está mais veloz. Motores turbo normalmente são fracos em baixas rotações (leia texto ao lado). Com o ar ligado, o Uno fica bem chocho -não muito diferente, aliás, de quando o ar está desligado- até chegar a rotações mais altas, quando vira um foguete. Texto Anterior: Design do Versailles ganha novos detalhes; Land Rover oferece assistência 24 horas; KTM tem Nissan Sentra por preço sem reajuste; Caxias do Sul (RS) terá feira mundial tecnológica; Venda de motos cresce 17% em março; Mercedes-Benz lança caminhão com tração 6x4; GM bate recorde de produção no Brasil Próximo Texto: Saiba como turbo opera Índice |
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