São Paulo, segunda-feira, 17 de abril de 1995
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Déficit previsto pode ser irreal

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar de concluir que a Previdência não suportaria o aumento do mínimo para R$ 100 sem aumento da arrecadação, a auditoria do TCU deixa claro que o rombo causado pelo reajuste não pode ser "aferido com fidedignidade".
O presidente Fernando Henrique afirmou que a previsão de déficit para este ano seria agravada pelo aumento do mínimo, podendo chegar a R$ 4 bilhões.
O problema é que um relatório preliminar do TCU -apensado ao resultado da auditoria- afirma que as projeções do Ministério da Previdência, repassadas a FHC, se basearam em "modelo de simulação empírico, sem embasamento técnico".
Os auditores apontam, entre outras coisas, o uso de taxa mensal de inflação zero e desconsideração de superávit de caixa de R$ 1,8 bilhão em 94.

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