São Paulo, quarta-feira, de dezembro de |
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Líder tucano está confiante
EMANUEL NERI
Otimista, Aníbal faz as contas e diz que o governo já contabiliza 400 votos no Congresso (Câmara e Senado) para aprovar as reformas da área econômica. Para ser aprovada, uma emenda constitucional necessita do apoio de três quintos da Câmara e do Senado -308 dos 513 deputados e 49 dos 81 senadores- em duas votações separadas e independentes em cada uma das Casas. Aníbal acredita que, entre esta semana e a próxima, serão votadas e aprovadas pelas comissões legislativas as cinco emendas que o governo propôs para a área econômica. Depois, irão para plenário. Segundo Aníbal, o governo sairá vitorioso nas comissões e no plenário. Na sua contabilidade, constam os votos do PPR, que não integra o bloco de apoio ao governo. Diz que 45 dos 52 votos do partido já estão garantidos. Criticado dentro e fora do PSDB pelas derrotas anteriores do governo, Aníbal diz que a fase positiva do governo começa hoje, com a votação do regime de urgência para o projeto que aumenta o salário mínimo para R$ 100. O projeto, que está vinculado ao aumento das contribuições à Previdência, deve ser votado em plenário amanhã. Aníbal também prevê vitória na Comissão de Constituição e Justiça da emenda constitucional de reforma previdenciária. O líder do PSDB diz que o PT "está confuso e perdido" nas discussões sobre as reformas constitucionais: "Eles (os petistas) estão querendo fazer, mas não sabem como fazer". Aníbal não acredita na sinceridade da entrevista dada à Folha por Vicente Paulo da Silva, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Vicentinho se disse favorável às reformas. "É preciso dar manifestações públicas sobre isso", afirmou Aníbal. Texto Anterior: Prazos são reavaliados Próximo Texto: DF examina assessoria de Esther Grossi Índice |
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