São Paulo, terça-feira, 18 de abril de 1995 |
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Há 40 anos morria Albert Einstein, criador da teoria da relatividade
CÁSSIO LEITE VIEIRA
Hoje, Einstein é sinônimo de "Tudo é relativo", forma fácil de sintetizar uma compreensão rasa de dois de seus trabalhos: a teoria da relatividade restrita, de 1905, e a da relatividade geral, de 1915. Ainda em 1905, publicou outros dois artigos geniais: sobre um tipo de movimento (chamado browniano) e sobre o efeito fotoelétrico (que lhe rendeu o Nobel de 1921). Trabalhos menos conhecidos alicerçaram a mecânica quântica, teoria que forma, com a relatividade geral, a base da física moderna. Tentou nos últimos anos de vida chegar a um tipo de teoria para explicar todos os fenômenos do Universo. Em vão. Mas nos outros cerca de 300 trabalhos científicos, a natureza se comportou segundo seu mando. (Foi, sem dúvida, um criador de universos, como o classificou o escritor irlandês Bernard Shaw (1856-1950). Para comemorar a data, a editora Nova Fronteira lança o clássico biográfico "Sutil é o Senhor - Albert Einstein, a Ciência e a Vida", do físico Abraham Pais. "Todos sabem que Einstein produziu algo de assombroso, mas poucos sabem realmente o que ele fez", disse dele o amigo e filósofo inglês Bertrand Russell. Pelo volume de informações, "Sutil é o Senhor" revelará muito sobre a vida e obra do biografado. Mas fica o alerta: Pais não poupou fórmulas ou trechos científicos mais pesados. Entre março e maio deste ano comemoram-se também os 70 anos das passagens do físico pelo Brasil. Para comemorá-las, está sendo organizada a exposição "Einstein no Brasil, no Rio de Janeiro. O evento durará de 15 a 26 de maio, no Foro de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Av. Venceslau Brás, 71, Campus da Praia Vermelha). Texto Anterior: Chuva de meteoros será visível de todo o país a partir de amanhã Próximo Texto: Indústria adia pagamento de impostos, alerta Fiesp Índice |
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