São Paulo, terça-feira, 18 de abril de 1995
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Cheyenne tentou suicídio outras vezes

DA REDAÇÃO

Cheyenne tentou suicídio outras vezes
No dia 29 de maio de 1990, Christian Brando, então com 32 anos, foi preso sob a acusação do assassinato de Dag Drollet, o companheiro de sua irmã Cheyenne, com um tiro na cabeça. O crime ocorreu no dia 16 do mesmo mês.
Segundo a policia do Taiti, o disparo ocorreu após uma discussão entre Christian e Drolett, na casa do ator. Marlon Brando não estava no local quando o assassinato ocorreu.
Logo depois da prisão de seu filho, Brando tentou se resguardar da perseguição da mídia. Mas um novo fato acontecido com sua filha colocou o nome de sua família no centro das atenções.
Cheyenne Brando tentou, no dia 14 de novembro, ainda em 1990, se matar por enforcamento. Sua vida foi salva por sua mãe, que a encaminhou para um hospital em Pepeete.
Segundo um porta-voz da família, ela se encontrava na casa de sua mãe para se recuperar de uma tentativa anterior de suicídio.
Na primeira tentativa, Cheyenne havia ingerido uma dose excessiva de tranquilizantes. O resultado: 48 horas na UTI de um hospital em estado de coma.
Outro fato dramático para a família Brando foi a divulgação de que Cheyenne estava grávida. E o pai de seu filho era seu companheiro assassinado.
Para defender seu filho, Marlon Brando contratou o advogado Robert Shapiro, famoso por defender personalidades do mundo artístico e social dos EUA.
Um de seus clientes foi o milionário Claus Von Bulow, acusado de matar sua mulher para ficar com a herança. Bulow conseguiu se livrar da acusação.
Christian não teve a mesma sorte. Foi condenado a cumprir uma pena de dez anos de prisão. E Shapiro hoje tenta livrar uma outra personalidade: o ator e ex-jogador O.J. Simpson, acusado de matar sua mulher e seu amante em um dos crimes de maior repercussão na história dos EUA.

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