São Paulo, quarta-feira, 19 de abril de 1995 |
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Estradas serão privatizadas em dezembro
CLAUDIO AUGUSTO
A empresa ou consórcio que vencer a concorrência e assumir o sistema vai explorar os pedágios das duas estradas por 20 anos, arrecadando algo entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões. Em troca, deverá estender a Bandeirantes em um trecho de 70 km -de Campinas a Limeira (156 km a noroeste de São Paulo)- e realizar outras obras, totalizando R$ 400 milhões em investimentos. O mais provável é que o novo trecho da Bandeirantes passe por Campinas (99 km a noroeste de SP). Paulínia (120 km a noroeste de SP) também reivindica a passagem do prolongamento (veja quadro ao lado). As obras na Bandeirantes devem começar no máximo seis meses depois da assinatura, em dezembro, do contrato entre o Estado e a empresa ou consórcio. Ele disse que o Estado está desequilibrado financeiramente e não tem como obter empréstimos junto aos bancos. "Uma empresa privada tem como fazer isso." Assmann disse que o pedágio não vai aumentar. "Quem estabelece a política de pedágio no Estado é o governo", afirmou. As cabines serão eletrônicas. O usuário, sem parar o carro, vai passar um cartão magnético sobre um campo e o valor do pedágio será debitado em sua conta. Vencerá a concorrência a empresa ou consórcio que oferecer a maior remuneração ao Estado. Parte do que for arrecadado com pedágio deverá ser repassado ao governo, a título de ônus (pagamento) pela concessão de uso. Texto Anterior: Consorciada diz ter sido enganada Próximo Texto: Protesto pára D. Pedro 1º Índice |
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