São Paulo, quarta-feira, 19 de abril de 1995
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Brando planejava tratar filha nos EUA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O ator norte-americano Marlon Brando, 71, planejava levar sua filha Cheyenne -que se suicidou por enforcamento no último domingo no Taiti, aos 25 anos- para os EUA na próxima semana.
O objetivo era submetê-la a um tratamento contra a depressão em centros especializados. A informação foi divulgada ontem por pessoas ligadas à família.
Parte da família de Brando se reuniu ontem em Faaa -povoado do Taiti em que mora a tia de Cheyenne e para onde seu cadáver foi levado- para preparar o enterro.
Miko Brando, meio-irmão do ator, chegou ontem ao Taiti, ilha da Polinésia Francesa, para ver o enterro. Segundo membros da família, Marlon Brando não deveria comparecer.
Um dos motivos que teriam levado Cheyenne ao suicídio seria a perda da guarda de seu filho Teiki, 6. A Justiça da Polinésia não a considerava habilitada a manter a guarda do filho em decorrência de seus problemas psiquiátricos.
Cheyenne havia sido hospitalizada nos últimos meses em centros psiquiátricos de Papeete (capital da Polinésia Francesa).
A filha de Brando já havia tentado o suicídio duas vezes em 1990, depois que seu meio-irmão, Christian Brando, assassinou seu companheiro Dag Drollet, pai de seu filho Teiki.
Christian alegou, à época, que Drollet maltratava sua irmã. Ele foi condenado a dez anos de prisão no julgamento em julho de 90.
Desde o assassinato, Cheyenne vivia reclusa na mansão de seu pai em Punaauia (10 km a oeste de Papeete), onde se matou. Ela era filha de Brando com a atriz polinésia Tarita Tariipaia, 52.
Segundo o agente do ator, Brando quer manter silêncio sobre o caso. Seu paradeiro é ignorado.

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