São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995
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REPERCUSSÃO

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Políticos da base governista e o deputado José Genoino (PT-SP) responderam à Folha a seguinte pergunta: "O sr. acha que há masturbação sociológica no governo, conforme apontou o ministro Sérgio Motta?" Apenas Genoino fez defesa explícita da opinião de Motta, embora tenha reprovado as palavras com as quais o ministro se expressou.

Jader Barbalho (PA), senador e líder do PMDB: "Foi um comportamento inadequado do ministro Sérgio Motta. O presidente tem que evitar essas divisões internas. O governo tem que ser governo e oposição oposição. Os papéis não podem ser invertidos".

Arthur da Távola (RJ), senador e presidente do PSDB: "As críticas, às vezes, são polêmicas. Mas, às vezes, podem também colaborar para que programas e governos se aprimorem".

Élcio Álvares (PFL-ES), líder do Governo no Senado: "Não gostaria de comentar aspectos que fogem dos objetivos da visita feita pelo ministro. Se houve esse posicionamento, foi pessoal. O que tem no governo é muito trabalho".
Sérgio Machado (CE), líder do PSDB no Senado: riu quando ouviu a pergunta e não respondeu.

Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), presidente da Câmara: "Eu só posso tratar desses assuntos em uma linguagem clara, não dessa forma".

José Genoino (PT-SP), deputado: "Eu acho que esta expressão é inadequada a um ministro ou qualquer pessoa que ocupe um cargo público. Sobre as críticas, Serjão (ministro Sérgio Motta) disse um monte de verdades. O governo não tem uma política social. Não vejo também nada de mais em um ministro fazer críticas".

Germano Rigotto (PMDB-RS), deputado e líder do governo no Congresso: "No meu modo de ver, a intenção do ministro não foi a de atingir a primeira-dama ou o ministro".

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