São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995 |
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Brasileiros de Nova York aplaudem presidente
GILBERTO DIMENSTEIN
Ali, no centro de Nova York, com o teatro lotado, ele recebeu a manifestação popular mais calorosa pelo menos desde que assumiu a Presidência, onde muitas de suas aparições acabam em vaias, xingamentos e pancadarias. Foi aplaudido de pé -até porque ali estavam, em peso, seus eleitores. Nem sombra de qualquer movimento que lembrasse a CUT (Central Única dos Trabalhadores) ou raivosos sindicatos de funcionários públicos, que transformaram suas viagens em tormentos. Os aplausos já começaram logo em sua entrada. Ele chegou às 20h05, liderando a comitiva de carros oficiais pelas ruas congestionadas de Manhattan. Na entrada havia brasileiros, que bateram palmas. Muitos deles se aglomeravam por um ingresso -a lotação estava esgotada. Em sua edição de domingo, "The New York Times" fez uma ampla reportagem sobre o espetáculo, apresentando Jobim como um dos maiores músicos populares do século. Pessoas andavam com placas oferecendo-se para comprar ingressos. Apressado -estava atrasado cinco minutos-, FHC dirigiu-se a um lugar nobre do Lincoln Center para assistir ao show ao lado de seus ministros e integrantes da comitiva. Para terminar, foi ao camarim cumprimentar os cantores e, mais uma vez, recebeu saudações dos artistas, todos satisfeitos com a iniciativa do governo brasileiro em promover aquela homenagem a Tom Jobim. LEIA MAISsobre o show à pág. 5-3 Texto Anterior: Encontros seguem tática Próximo Texto: Ruth dá palestra em universidade e visita museu Índice |
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