São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995 |
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Líder da oposição escapa de atentado
MARIA ALZIRA BRUM LEMOS
O alvo do atentado era José Maria Aznar, dirigente do PP (Partido Popular) e principal líder da oposição ao governo socialista de Felipe González. Aznar escapou com alguns arranhões. Seu carro tem blindagem semelhante à utilizada por chefes de governo. O governo espanhol responsabilizou o ETA, grupo terrorista basco, pelo ataque (leia o texto abaixo). Imediatamente depois da explosão montou-se um imenso aparato de ambulâncias, helicópteros, motos e carros de polícia. Os feridos, incluindo Aznar, foram levados para o hospital mais próximo, uma maternidade. De lá, foram depois transferidos para centros de atendimento mais capacitados. Apesar do fracasso, o atentado teve enorme impacto entre os espanhóis. Do hospital onde se encontrava em observação, Aznar recebeu um telefonema de solidariedade do primeiro-ministro Felipe González. O ministro da Justiça e do Interior, Juan Alberto Belloch, manifestou-se pedindo a união "de todas as forças democráticas do país" contra o que qualificou mais ou menos como a praga do terrorismo. Este é o segundo atentado do ETA este ano. Ambos foram contra membros do PP. Em janeiro último, Gregório Ordoñez, candidato favorito à Prefeitura de San Sebastián -uma das três capitais bascas- foi assassinado quando comia num restaurante. O PP, que adota uma postura firme de não negociar com o grupo terrorista, revidou endurecendo ainda mais a política contra o ETA. Texto Anterior: Peres acha que Israel pode devolver Golã; Aliados pediram que Hitler segurasse russos; Sérvios bombardeiam aeroporto na Croácia; Condenado acusa cinco governadores do PRI; Novo supercondutor é cem vezes mais veloz; Europa mantém plano de telescópio no Chile Próximo Texto: Aznar deve suceder primeiro-ministro González Índice |
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