São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995 |
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FHC repudia ataque em telegrama a Clinton
GILBERTO DIMENSTEIN
Diz o telegrama: "Foi com profundo pesar que na tarde de hoje tomei conhecimento do odioso ato terrorista que tantos inocentes vitimou em Oklahoma City". Prossegue: "Em uma época em que liberdade e democracia se afirmaram como aspirações universais da humanidade, este tipo de manifestação merece o mais veemente repúdio e a oposição decidida da parte de todos que vemos no ambiente de paz a melhor garantia de felicidade para todos os homens". FHC foi ontem de Nova York para Washington, onde hoje tem dois encontros com Clinton. Até ontem à noite nenhum compromisso havia sido cancelado, mas diplomatas brasileiros temiam que Clinton desistisse de jantar de gala na Casa Branca, em homenagem a Fernando Henrique e sua mulher, Ruth. O atentado ofuscou completamente a visita do presidente brasileiro. A comitiva de FHC estava desanimada, em virtude da perda de uma rara oportunidade que o governo brasileiro tinha de aparecer nos meios de comunicação norte-americanos. O secretário-geral das Nações Unidas, Boutros Boutros-Ghali, disse estar "horrorizado com perda de vidas inocentes, especialmente de crianças pequenas". Ele classificou o episódio como um "ataque covarde". Em uma nota oficial divulgada por seu porta-voz, Boutros-Ghali manifestou seu pesar às famílias das vítimas e ao presidente norte-americano, Bill Clinton. O primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, enviou mensagem ao presidente Clinton dizendo-se "profundamente solidário com a dor e a tristeza da população". Rabin também ofereceu ajuda de Israel nos esforços para salvamento de vítimas da explosão. (Gilberto Dimenstein) Texto Anterior: Brando toma sedativos e falta a enterro da filha Próximo Texto: País agora teme terror fora dos grandes centros Índice |
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