São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995
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País aposta na recuperação do turismo

MANOEL DIRCEU MARTINS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O verão de 95 no hemisfério Norte -de junho a setembro- está sendo esperado com grande otimismo na Turquia.
O esmorecimento dos resquícios da Guerra do Golfo, de 1990, restitui gradualmente a confiança dos turistas em viajar ao vizinho mais pacífico do Iraque.
Também o acordo de paz entre Israel e Palestina teve reflexos positivos imediatos para o turismo.
O resultado deverá ser um recorde financeiro nas arrecadações turísticas do país.
As promessas de estabilidade na vizinhança favorecem sobretudo a costa do Mar Egeu, também conhecida como "Riviera Turca", onde estão os principais balneários e praias da península de Anatólia.
A proximidade com a área de conflito do golfo Pérsico custou pelo menos quatro anos de prejuízo à rede hoteleira da Turquia.
O número de visitantes no país se manteve baixo em 89, 90 e 91, girando em torno dos 5 milhões de pessoas por ano. Somente a partir de 92 as estatísticas começaram a melhorar, subindo para quase 8 milhões de turistas.
O governo federal está promovendo um programa de reformas e construções de hotéis e clubes, que aumentou os investimentos estrangeiros no país.
A maioria dos investidores são companhias européias, atraídos pelas facilidades burocráticas oferecidas no setor turístico.
Além da agricultura e indústria têxtil, o turismo é uma das principais fontes de divisas do país.
Çetin Okten, proprietário de um hotel na costa do mar Negro, acredita na hospitalidade turca. Receber bem faz parte dos ensinamentos do Alcorão, o livro sagrado do islamismo, onde se lê que "todo visitante vem de Deus".

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