São Paulo, quinta-feira, 20 de abril de 1995
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Silhueta das mesquitas modela metrópole

MANOEL DIRCEU MARTINS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

No ponto em que o Ocidente mergulha nas águas do estreito de Bósforo, o Oriente se levanta nas torres das mesquitas, cuja silhueta jamais abandona a memória de quem visita Istambul.
Cinco vezes por dia a metrópole barulhenta se deixa abençoar pela voz do "muezim", que anuncia a hora das orações da sacada dos minaretes (torres das mesquitas).
As mesquitas mais impressionantes estão na margem esquerda do chamado Chifre Dourado, na parte européia da cidade.
Mesquita Azul
A do Sultão Ahmet, ou mesquita Azul, construída por ordem do próprio sultão Ahmet 1º entre 1609 e 1616, é a maior mesquita do mundo.
O interior de seu salão principal, de 4.608 m2, é iluminado naturalmente por 260 janelas.
A luz filtrada pelos vitrais tonifica a cor turquesa das paredes e colunas azulejadas, que dão o nome de mesquita Azul ao templo.
Um dos símbolos de sua imponência são os seis minaretes que ladeiam a mesquita, somente comparável à de Meca, na Arábia Saudita, com sete deles.
A basílica de Santa Sofia, localizada a 300 metros da mesquita Azul, é sem dúvida, uma das igrejas mais sugestivas em todo o mundo.
No seu interior encontram-se mosaicos sacros dos mais belos estilos e tábuas com inscrições islâmicas de até oito metros.
A sua arquitetura múltipla, com cúpula em abóbada e elementos pré-cristãos, conta sozinha a história dos três impérios aos quais a cidade pertenceu.
Atualmente Santa Sofia é um museu e preserva sua serenidade.

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