São Paulo, sexta-feira, 21 de abril de 1995 |
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'Cracker' pode ser usuário da universidade
DA FOLHA SUDESTE O administrador do sistema Unix do departamento de ciência da computação da Unicamp, Paulo Lício de Geus, 38, disse que há entre 80% e 90% de chances do "cracker" ser usuário do departamento da universidade."Tiro essa conclusão porque desde o ano passado tenho enfrentado invasões do sistema. Ocorre que os ataques tinham intensidades menores", disse Geus. Segundo ele, é tecnicamente impossível saber quem fez a destruição na Embrapa e nas três faculdades. "Só é possível descobrir um 'cracker' se ele fizer novos ataques e cair em uma armadilha colocada no sistema." O departamento possui 120 computadores e cerca de 500 usuários. A Unicamp tem cerca de 2.000 computadores. NMA O NMA (Núcleo de Monitoramento Ambiental) da Embrapa possui 18 pesquisadores e desenvolve atualmente 15 pesquisas sobre meio ambiente e agricultura. O NMA foi criado em 1989 e é uma unidade descentralizada da Embrapa, empresa pública e de direito privado vinculada ao Ministério da Agricultura. As informações destruídas pelo "cracker" faziam parte de um banco de dados sobre monitoramento ambiental em todo país. O banco de dados fornecia subsídios, através de textos, gráficos, mapas e fotos, para usuários da Internet em todo o mundo. Entre as informações no banco de dados estão pesquisas sobre a Amazônia e Fernando de Noronha. O Núcleo faz monitoramento utilizando imagens de satélite. Estas imagens têm aplicação em pesquisas de agricultura. Texto Anterior: USP fez rastreamento este ano Próximo Texto: Assunto não tem legislação Índice |
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