São Paulo, sexta-feira, 21 de abril de 1995
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Palmeiras empata com o Rio Branco

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo com o time reserva -dos titulares, só Amaral e Paulo Isidoro jogaram-, o Palmeiras jogou bem e conseguiu um empate por 0 a 0 ontem à noite contra o Rio Branco, em Americana.
Atuando com muita velocidade, o Palmeiras começou melhor. O meia Lozano aparecia bem pela ponta direita e, em tabelas com Maurílio, criava boas jogadas.
A primeira chance do Palmeiras ocorreu aos 3min. Num contra-ataque, Paulo Isidoro conduziu a bola desde o meio-campo sem receber combate e, ao chegar à área, chutou forte, mas Rui defendeu.
Aos 15min, foi a vez de Maurílio perder boa oportunidade. Ele recebeu um cruzamento de Lozano da ponta direita e cabeceou. Bem colocado, Rui agarrou.
Outra chance palmeirense veio aos 21min, quando Maurílio recebeu um passe de Índio na meia-lua da área e chutou para fora.
O tempo técnico pedido pelo treinador do Palmeiras, Márcio Araújo (interino, pois Valdir Espinosa ficou em São Paulo), acabou servindo mais ao Rio Branco.
O time da casa começou a tocar a bola com mais rapidez e a abrir espaços na defesa adversária.
Aos 31min, o meia Robert tocou a Marcelo dentro da área. O atacante driblou Tonhão e, no momento do chute, foi bloqueado por Wágner.
Quatro minutos depois, o Rio Branco voltou a assustar: Sandoval chutou de fora da área, a bola fez uma curva e Sérgio defendeu com dificuldade no ângulo esquerdo do gol.
O Palmeiras voltou para o segundo tempo disposto a definir o jogo. A equipe passou a marcar o Rio Branco em cima e a explorar bem as jogadas pelas pontas, sobretudo com Wágner, pela esquerda.
Apesar disso, o Palmeiras não conseguia finalizar com perigo. A maioria das bolas cruzadas sobre a área era aliviada pela defesa adversária.
Somente aos 18min, o Palmeiras teve uma boa chance. Foi quando Lozano pegou um rebote pela direita, cruzou e Maurílio cabeceou rente à trave.
Depois disso, o Rio Branco conseguiu equilibrar um pouco a partida. Mas só ameaçou aos 23min, através de um chute de Mineiro defendido por Sérgio.

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