São Paulo, sexta-feira, 21 de abril de 1995
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Clinton pede pena de morte

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O presidente dos EUA, Bill Clinton, disse ontem que seu governo vai pedir a pena de morte para os responsáveis pela explosão anteontem em Oklahoma City.
A declaração foi feita durante a entrevista coletiva que ele concedeu junto com o presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Se este não é um caso apropriado para a pena de morte, eu não posso imaginar nenhum outro que seja", disse Clinton.
Clinton sempre apoiou a pena de morte, em dissonância com a linha oficial de seu partido, o Democrata, que se opõe a ela.
Como governador de Arkansas, Sul dos EUA, ele nunca comutou uma sentença de morte.
Ao receber FHC na Casa Branca, sede do governo e casa oficial do presidente dos EUA, Clinton pediu um minuto de silêncio e anunciou que havia decretado luto pelas mortes em Oklahoma.
Todas as perguntas de jornalistas norte-americanos ao seu presidente durante a coletiva foram sobre a tragédia.
Clinton pediu aos norte-americanos que não tirem conclusões precipitadas, rechaçou sugestões de que o país deveria se precaver de atentados por meio de políticas isolacionistas e prometeu que os responsáveis serão condenados.

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