São Paulo, sábado, 22 de abril de 1995
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Puxão de orelha; Causa e efeito;Conta britânica ;Boa notícia ;Mais doce ;Selo a caminho ;Ceticismo empresarial ;Sinal positivo; Crescimento seguro; Moda lucrativa

Puxão de orelha
A "The Economist" diz que a decisão do Brasil de elevar as tarifas de importação é uma "resposta economicamente idiota" ao problema do déficit na balança.

Causa e efeito
Diz a revista: "É improvável que (a tarifa maior) contenha o déficit; enquanto isso, vai estimular as empresas a relaxar esforços para se tornarem competitivas".

Conta britânica
O editorial diz que em países latinos "políticos fazem o possível para minar a competitividade". E cita o caso do Brasil, onde impostos sobre a produção oneram de 10% a 15% o custo das indústrias.

Boa notícia
O lucro da New York Times Co. cresceu 54% no primeiro trimestre, para US$ 27,4 milhões. O impacto da elevação do preço do papel foi menor do que o previsto.

Mais doce
A britânica Tate and Lyle comprou 49% do Grupo Azucarero Sáenz, do México. Quer aumentar a presença no mercado de açúcar, onde já investiu US$ 40 milhões.

Selo a caminho
A Alfa Digital e a Dismac receberam recomendação prévia para obtenção da ISO-9002.

Ceticismo empresarial
O índice de confiança dos executivos nos EUA baixou no primeiro trimestre pelo quatro período consecutivo, refletindo pessimismo econômico crescente.

Sinal positivo
O índice, apurado pelo Conference Board, caiu para 53 pontos (era 65 há um ano). Mas o fato de estar acima de 50 significa predominância de opiniões positivas.

Crescimento seguro
A Sul América elevou 25% as vendas de seguros de automóveis no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período de 94.

Moda lucrativa
O grupo francês Christian Dior teve lucro de US$ 250 milhões no ano passado, uma alta de 43,8% sobre o ano anterior.

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