São Paulo, sábado, 22 de abril de 1995
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Projeto privilegia iluminação natural

MARILENE FELINTO
DA ENVIADA ESPECIAL

O projeto arquitetônico do novo Museu de Arte Moderna de San Francisco é do arquiteto suíço Mario Botta. Todo construído numa mistura de granito polido com granito fosco e madeira, já faz parte do horizonte da cidade. "Essa mistura do frio com o quente, é uma solução extremamente feliz", opina a artista plástica Bia Wouk, 42, que mora em San Francisco.
Ousado, chamado de "majestoso, triunfal, uma das melhores instalações de museus de nossa época" por Allen Temko, um dos principais críticos de arquitetura dos EUA, o prédio causou menos polêmica do que se esperava.
Constituída de uma torre de cinco andares, a construção, muito compacta quando vista de fora, surpreende pelos largos espaços interiores e a iluminação perfeita. Seu ponto alto é o cilindro central da torre, que termina em grande clarabóia circular.
Mario Botta diz que imaginou um projeto caracterizado por galerias periféricas iluminadas principalmente por luz natural, já que a primeira função do museu é exibir obras de arte contemporâneas que exigem espaços amplos.
"A luz natural", afirma Botta, é um elemento específico, ligado a uma localização geográfica. Gosto da idéia de que as obras de arte expostas sejam vistas sob a luz da cidade. Com a ajuda de filtros pode-se controlar e modular a luz através de clarabóias, oferecendo portanto ótimas condições e deixando ao mesmo tempo, também, as paredes completamente disponíveis enquanto superfícies expositoras".

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