São Paulo, sábado, 22 de abril de 1995 |
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Bombeiros começam a remoção de destroços com escavadeiras
MAURO TAGLIAFERRI
A partir de agora, os bombeiros e equipes de resgate vão precisar remover grandes pedaços de concreto para atingir os andares mais baixos e a garagem do edifício. O trabalho vai exigir o uso de escavadeiras, o que representa dois tipos de risco. Primeiro, o de se atingir cadáveres, fragmentos do explosivo -que poderiam ser usados na investigação- ou, pior, algum bolsão entre as pedras onde algum sobrevivente estaria alojado. O outro risco diz respeito à própria estrutura do prédio, fragilizada pelo impacto da explosão. O risco de desmoronamentos ainda não foi descartado. Os bombeiros estão soldando a estrutura do prédio em todo o bloco que se manteve em pé. Nos dois primeiros dias de buscas, a remoção de fragmentos da base do edifício era feita com pequenas britadeiras. Quando um sobrevivente era localizado, os escombros eram, quando possível, retirados com as mãos pelos bombeiros e transportados por uma corrente humana. Para facilitar o resgate e a manutenção da parte que não caiu, os bombeiros terminavam de construir, na tarde de ontem, um elevador externo ao Alfred Murrah. (MT) Texto Anterior: Mortos e desaparecidos são mais de 200 Próximo Texto: Explosão dá susto em brasileiros que moram em Oklahoma City Índice |
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