São Paulo, domingo, 23 de abril de 1995
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'Transei num orelhão'

DA REPORTAGEM LOCAL

Elevadores, banheiros de restaurantes, telefones públicos, cemitérios, trocadores de roupas e cabines de trem foram locais onde algumas paulistanas dizem ter mantido relações sexuais com seus namorados ou maridos.
"Não consigo resistir quando dá vontade", afirma a publicitária Flávia Grillo, 30. Ela diz já ter experimentado transar no carro, em telefones públicos de concreto, em uma das lápides do cemitério São Paulo e no banheiro de aviões. "É apertadinho, mas divertido."
Sua última peripécia foi no banheiro feminino do restaurante The Place. "Quando percebemos já estávamos transando no sofá mesmo", diz. "Trancamos a porta e fizemos o mais rápido possível."
O gostinho do perigo é o que leva a modelo Juliana Resende e seu namorado a transar algumas vezes em lugares quase públicos.
"Já transamos mais de uma vez de madrugada no elevador do nosso prédio", conta. "Nunca travamos o elevador e sempre dá um frio na barriga gostoso quando a máquina começa a andar."
A vendedora Mariana Lima diz ter aproveitado um feriado na loja em que trabalha nos Jardins (zona oeste de São Paulo) para uma namoradinha rápida.
"Era um daqueles dias que não entra nem criança abandonada para pedir trocado. Estava só com o meu namorado. Deu vontade e resolvemos no trocador mesmo."
A cabine de segunda classe do trem que vinha do Rio para São Paulo foi o local escolhido pela atriz Dercy Gonçalves.
"Faz tanto tempo que só lembro que aprontei, mas vou ficar devendo os detalhes."

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