São Paulo, domingo, 23 de abril de 1995
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Violência urbana inibe Sierra

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O meia chileno Sierra quase não sai de casa. O motivo não é apenas a falta de relações pessoais, mas também o medo da violência.
Chileno e há oito meses no Brasil, Sierra não tem nenhum amigo. A única pessoa próxima é a mulher, Grace.
Sierra diz que é por causa dela que evita sair de casa. "As notícias sobre violência que saem na TV a assustam muito."
O jogador explica que Santiago, embora seja a capital nacional, é menor do que São Paulo. "Além disso, a violência que existe lá é quase nada comparada a aqui."
Sobre sua fase, o jogador diz que está confiante. Segundo ele, já superou as contusões que sofreu no ano passado.
A diferença de estilos de jogo também é um problema quase superado. "No Unión Española, sete marcavam, eu e mais dois (Ruiz e Sánchez) jogávamos. No São Paulo, todos atacam e marcam."
Além disso, Ruiz e Sánchez viviam dos lançamento, a especialidade de Sierra. "Juninho e Bentinho jogam com a bola no pé. Mas já estou me adaptando."
(MD)

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