São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 1995
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Defesa de capitão da Marinha vai pedir reconstituição de assalto

DA SUCURSAL DO RIO

A defesa do capitão da Marinha César da Silveira Couto, preso em flagrante com um carro roubado na semana passada, vai pedir que a polícia faça uma reconstituição da cena do assalto.
Há duas versões no caso. A versão do capitão: ele disse que roubou o carro de Patrícia Young coagido por três homens que o assaltaram duas horas antes.
Segundo Arthur Lavigne, advogado do capitão, os assaltantes mantiveram Couto sob mira de revólver, entregaram-lhe sua arma, uma pistola 765, e o obrigaram a roubar o carro de Patrícia Young.
Lavigne disse que seu cliente gritou para Patrícia, enquanto apontava a arma para ela, que estava em perigo. Ele teria mandado que o filho da arquiteta saísse do carro, seguido com ela por um quarteirão, abandonando-a na rua.
Procurada pela Folha, Patrícia Young não quis falar sobre o caso. Parecendo assustada, disse apenas que o homem que a abordou não mencionou estar em perigo.
O assalto aconteceu por volta de 18h de quarta-feira passada, na rua Major Rubem Vaz (Gávea, zona sul), em frente ao prédio onde mora a irmã da arquiteta. Patrícia havia ido buscar o filho mais velho na casa da irmã.
Uma funcionária de um prédio vizinho disse que o capitão subiu e desceu a rua várias vezes, a partir de 11h de quarta-feira.

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