São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 1995 |
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Esquema quer garantir voto
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A liderança do governo na Câmara montou uma "operação de guerra" para aprovar projetos de FHC a partir desta semana."Chega de amadorismo: temos de adotar estratégias empresariais", disse o vice-líder do PSDB na Câmara, Jackson Pereira (CE). O primeiro passo da "operação de guerra" é avaliar a tendência de voto de todos os deputados. Será verificada a disposição de cada um para evitar surpresas. Os parlamentares governistas (PMDB, PFL, PSDB, PTB, PP e PL) identificados como "problemáticos" serão convidados a conversar com FHC ou Marco Maciel. As listagens serão atualizadas a cada votação num computador semelhante ao que foi instalado no Planalto para acompanhar as indicações dos políticos para cargos no governo. A "operação de guerra" da liderança será testada na votação das primeiras emendas constitucionais propostas por FHC, que abrem a economia brasileira a investimentos da iniciativa privada. A operação já entra em vigor na quinta-feira para a votação da reforma da Previdência Social na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara. A estratégia é abrir a reforma das aposentadoria à negociação, sem compromisso com o conteúdo das propostas já apresentadas ou prazo para terminar. Texto Anterior: Governo quer nova emenda da Previdência Próximo Texto: Existem mesmo fãs da "Voz do Brasil" Índice |
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