São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 1995 |
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NOTAS Um homem não-identificado sobreviveu praticamente ileso à queda de sete andares do elevador em que estava no momento da explosão. A informação foi dada à TV NBC por bombeiros que trabalham nos escombros do edifício Alfred Murrah em Oklahoma City. "Deus me abençoou e me deu o último minuto ou dois para falar com ele", disse Tina Tomlin sobre seu marido, Ricky Tomlin, 46, funcionário do Departamento dos Transportes, que morreu no atentado. A bomba explodiu no momento em que os dois falavam ao telefone. Foram retiradas as acusações contra Walter Ray Hill, 18, que era suspeito de ter passado "trotes" por telefone às autoridades de Boston (Massachusetts) um dia depois da explosão em Oklahoma. A companhia telefônica local admitiu que um de seus técnicos errou ao indicar o telefone de Hill como aquele de onde partiram as chamadas falsas com ameaças de bomba que levaram à paralisação do metrô da cidade. "Oferecemos ajuda e ainda estamos esperando uma resposta", disse o presidente da Argentina, Carlos Menem, sobre a oferta de auxílio às vítimas do atentado em Oklahoma City que fez ao governo dos EUA. Mesmo alguns dos melhores jornalistas dos EUA se anteciparam às investigações policiais e anunciaram "culpados" do atentado mesmo dia em que ele ocorreu. Um deles foi Ted Koppel, da TV ABC. Em seu programa "Nightline" da quarta-feira, embora sempre usasse a cautelosa frase "apenas para efeito de hipótese", ele mais do que insinuou que a tragédia havia sido responsabilidade de muçulmanos fundamentalistas. Existem na Califórnia (Costa Oeste dos EUA) 27 milícias similares à de Michigan - suspeita de envolvimento na explosão de Oklahoma City. As milícias estão organizadas em 22 condados das áreas rurais e de montanha do norte do Estado. Texto Anterior: Chegada do FBI muda a rotina de Decker Próximo Texto: Árabes dos EUA protestam Índice |
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