São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Previdência enfrenta 974 mil ações judiciais

DA REPORTAGEM LOCAL; DA FT

O Ministério da Previdência Social tem 974,2 mil ações sobre reclamações por parte de aposentados e trabalhadores. Esse "estoque" inclui ações sobre acidentes do trabalho, trabalhistas, revisionais de benefícios e outros tipos.
Os números foram divulgados ontem pela Previdência com base nos dados das Procuradorias Estaduais do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Essas são as ações contra a Previdência.
Há também 394,2 mil ações de execuções fiscais -a Previdência cobra das empresas que não recolhem as contribuições. No total, são 1,368 milhão de ações.
Desse total, o Estado de São Paulo registra 339,9 mil ações, ou 29,22%. O Rio de Janeiro vem a seguir, com 353,7 mil (25,85%).
O maior número (640,4 mil ações) é para revisão de benefício (aposentado pede o recálculo do valor que recebe, por considerá-lo baixo). Deste total, 157,5 mil (24,6%) vêm de São Paulo. O Rio tem 143,4 mil, ou 22,35%.
Há 214,8 mil ações envolvendo pagamento de benefício por acidentes do trabalho. Aqui, o Rio vem em primeiro lugar, com 116,9 mil (54,44%), seguido de São Paulo, com 82,5 mil (38,4%).
Há também 22,9 mil ações de reclamações trabalhistas (servidores contra a Previdência) e 96,0 mil ações diversas. Das 394,2 mil ações de execuções fiscais, 125,3 mil vêm de São Paulo (31,79%) e 79,6 mil do Rio (20,2%).
Horário ampliado
Os postos do INSS no Estado de São Paulo ampliarão seus horários de funcionamento até as 19h. Desde 1985 eles funcionam das 7h às 13h. O anúncio foi feito ontem pelo presidente do órgão, Crésio de Matos Rolim.
Segundo Rolim, o novo horário começa a ser implantado nas próximas semanas e deve estar concluído em um mês. O atendimento ao público será das 7h às 15h.
O posto de Pinheiros (zona oeste), um dos mais problemáticos da capital, será o primeiro a adotar a nova jornada. Apenas os postos menores ou com pequena demanda de pedidos não terão seus horários modificados.

Colaborou a "FT".

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