São Paulo, quarta-feira, 26 de abril de 1995
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Mazinho diz que preferia jogar pelo outro lado

MÁRIO MAGALHÃES
DO ENVIADO A VALENCIA

Titular do Brasil nos últimos jogos da Copa do Mundo de 94, o meia Mazinho enfrenta amanhã a seleção que o consagrou.
Barrado na seleção brasileira pelo técnico Zagallo, ele vai jogar por seu clube, o Valencia, onde é considerado o "cérebro do time".
"Eu queria atuar pelo Brasil", disse ontem de manhã após treinar. Como não vai, pediu ao técnico Carlos Alberto Parreira para ficar fora da partida. "É uma situação muito, muito esquisita."
Parreira o convenceu do contrário. Jogar bem seria uma forma de conquistar a confiança de Zagallo? "Não acho", diz Mazinho. "Ele já me conhece bem."
"Ele não tinha ambição", diz. O empréstimo do meia pelo Palmeiras termina em junho. Ele acha que o Valencia pagará o US$ 1,5 milhão exigido por seu passe.
Mazinho, Parreira e Moraci moram em casas próximas, num condomínio de luxo vizinho ao centro de treinamento do clube.
O centro, chamado de "Cidade Desportiva", é um dos melhores do mundo. Tem sete campos gramados, com grama cultivada pelo clube em um jardim próximo.
Apesar da estrutura, nos últimos dez anos só um jogador do time de júnior (até 19 anos) chegou ao adulto. "Vamos revelar mais jogadores", promete Parreira.
No amistoso de amanhã, o Valencia terá o reforço de dois argentinos que jogam em outros clubes.
O meia Latorre (do Tenerife, da Espanha) e o atacante Caniggia (Benfica, de Portugal), autor do gol que eliminou o Brasil do Mundial de 90. Até ontem, parecia difícil o Valencia contar com o atacante Sosa.
(MM)

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