São Paulo, quinta-feira, 27 de abril de 1995 |
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CRONOLOGIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON Dia 24, às 4h - Três homens armados com escopetas invadem a casa do empresário Roni Martin, na rua Paraná, 190, em Marechal Cândido Rondon (PR).5h - Eles levam Martin, 27, Leina Reuter Martin, 26, e o bebê Natália (de nove meses) até a casa de Elton Kraemer, tesoureiro da empresa de Martin (Reuter Câmbio e Turismo). 7h - Eles retornam à casa de Kraemer. Além da família de Martin, estão como reféns a mulher de Kraemer, Úrsula, e Fabrício e Fabiano, 7, filhos gêmeos do casal. 7h45 - A babá da Natália, Ana Paula Syperreck, 15, e a empregada da família, Ivete Scheffer, 25, chegam para o trabalho e também são feitas reféns. 8h - Martin e Kraemer são liberados para buscar US$ 500 mil para os assaltantes. Eles avisam que terão que levantar dinheiro junto a bancos do município. 12h30 - A polícia recebe um telefonema anônimo e cerca a casa. Kraemer e Martin não retornam mais. A negociação tem início com a Polícia Civil. 17h - O coordenador do Tigre (grupo policial anti-sequestro do Paraná), Ricardo Noronha, assume o comando das negociações. Os sequestradores exigem R$ 100 mil, um carro-forte e armas para a fuga. Eles querem levar os reféns. As negociações são interrompidas. Dia 25, às 8h - Os sequestradores concedem entrevista a uma rádio. A polícia corta a ligação telefônica da casa. Só uma linha, de contato com a polícia, é mantida. 16h - O advogado da família Martin, Sérgio Martinez, entrega lanches, leite e iogurtes na casa. Dia 26, às 8h45 - O médico Roberto Biagi Alegro entra na casa. Fabrício Kraemer está febril, com infecção na garganta. 11h15 - O secretário da Segurança Pública do Paraná, Cândido Martins de Oliveira, chega a Marechal Cândido Rondon. Ele afirma que só sai da cidade "após o desfecho do caso". 15h - A polícia reinicia a tática da "inquietação", disparando buzinas, sirenes e ameaçando invadir a casa. 16h30 - A polícia retoma a tática de "inquietação". Dois policiais picham com sprays (nas cores vermelha e rosa) as janelas que dão para a rua. O objetivo era impedir que os assaltantes observassem a rua atuação. 17h40 - Os policiais levam à central de operações uma mulher e uma criança. A polícia dizia que a mulher era casada com Valdecyr Cardoso, conhecido como "Val". A polícia acreditava que ele pode ser um dos três sequestradores.(JM) Texto Anterior: Polícia pressiona assaltantes no PR Próximo Texto: Investigação avalia sequestros antigos Índice |
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