São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Grupo leva R$ 141 mil de carro-forte no PR

MÔNICA SANTANNA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Sete homens assaltaram ontem um carro-forte no município de Carambeí (a 120 km de Curitiba), matando um vigilante e deixando outros três feridos.
Os assaltantes levaram sete malotes no valor total de R$ 141 mil, segundo a polícia. Não havia pista dos assaltantes até o final da tarde.
Os malotes continham o pagamento de funcionários da Inpacel (Indústria de Papel e Celulose), de propriedade do ministro da Agricultura, José Eduardo de Andrade Vieira. A empresa fica no município de Arapoti (PR).
O delegado Emílio Wzorek, chefe da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa (PR), disse ontem que as rodovias da região foram cercadas para tentar evitar a fuga do grupo.
Os quatro vigilantes foram feridos, segundo a Polícia Militar, com tiros de metralhadora e fuzis AR-15.
O fuzil AR-15 é uma arma de grande poder de penetração (os tiros disparados têm capacidade de atravessar a carroceria de um carro-forte, por exemplo). Seu uso é exclusivo das Forças Armadas.
O vigilante Luiz Geraldo Bueno morreu e os outros três estão internados nos hospitais Bom Jesus e Santa Casa de Misericórdia, em Ponta Grossa.
Segundo o delegado Wzorek, o assalto ocorreu por volta das 7h no quilômetro 129 da rodovia estadual PR-151 -que liga os municípios de Ponta Grossa e Carambeí-, próximo ao trevo de acesso a Carambeí.
Wzorek afirmou que o carro-forte, de propriedade da TGV Empresa de Transporte de Valores, teria sido cercado por uma camionete que estava numa estrada secundária.
"Três homens estavam na carroceria da camionete e dispararam contra o carro-forte, de um lado, e um outro grupo de assaltantes, que estava na margem da rodovia, atirou do outro", disse Wzorek, que ouviu o depoimento do motorista do carro-forte.
O delegado afirmou que os assaltantes teriam fugido na mesma camionete após o assalto. "Os vigilantes não têm mais detalhes porque havia muito neblina no local", disse.
O delegado afirmou acreditar que alguns dos assaltantes não sejam do Paraná por causa das armas usadas no assalto. "Eles podem ter conhecidos por aqui", disse.

Texto Anterior: Segurança é acusado de abusar de crianças
Próximo Texto: Funcionários do Detran protestam contra direção
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.