São Paulo, sábado, 29 de abril de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Maioria não é tratada no MA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO LUÍS Setenta e cinco por cento das pessoas infectadas pela hanseníase no Maranhão estão sem tratamento, segundo o Ministério da Saúde."O Maranhão é o Estado onde existe o maior abandono dos pacientes", afirma Maria da Conceição Magalhães, da Coordenação de Dermatologia Sanitária do Ministério da Saúde. Pelos cálculos do ministério e da Comissão Estadual de Controle da Hanseníase, há cerca de 16 mil doentes no Estado. Sem tratamento, a maioria acaba perdendo a sensibilidade nos pés e nas mãos. O bacilo ataca os nervos e deforma os membros se a polioquimioterapia (tratamento via oral) não for feita a tempo. O presidente do Movimento de Reintegração do Hanseniano, Divino Pereira da Silva, acredita que o número de doentes abandonados seja maior. "O hanseniano se esconde", conta, referindo-se ao preconceito que isola os doentes em guetos. A maior dificuldade para tratar os doentes no Maranhão é a falta de agentes de saúde. "Já vi resistência em profissionais de nível superior", diz Osano Ferreira, coordenador da comissão estadual. Texto Anterior: Manaus testa novo remédio Próximo Texto: Zé Dirceu Caprichou Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |