São Paulo, sábado, 29 de abril de 1995
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Livro sobre drags mostra apelo popular

EVA JOORY
DA REPORTAGEM LOCAL

Prova de que a cultura drag tem um forte apelo popular é o Oscar de melhor figurino para as drags do filme,"Priscilla, a Rainha do Deserto", com figurinos da dupla Lizzy Gardner e Tim Chappel.
O hype das drag queens está hoje em todos os lugares, clubes noturnos, cinema, teatro e ópera. Mas sua história começou na Grécia Antiga, onde atores interpretavam papéis de mulheres.
É o que conta o livro "Drag - A History of Female Impersonation In The Performing Arts" do jornalista Roger Baker. Curioso ver que o papel de mulheres sempre interessou os homens.
Mas, segundo, Baker, o fenômeno ganhou força no século 20. Depois de anos marginalizadas e ignoradas, as drags reapareceram em diversas áreas da cena artística. É ai que o livro decola. Sai do histórico e chega nos dias de hoje.
Mostra como o fenômeno repercutiu em Hollywood, citando "Quanto Mais Quente Melhor" (Jack Lemmon e Tony Curtis) e "Tootsie" (Dustin Hoffman), entre outros.
A cena pop tem um capítulo especial, com letras e bandas que abriram caminho para o fortalecimento da cena gay. Alguns exemplos; Rolling Stones (os primeiros a se vestir de mulher), Boy George, e o cantor drag, RuPaul.

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