São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995
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Maurílio visa reabilitação

HUMBERTO SACCOMANDI
DA REPORTAGEM LOCAL

O atacante Maurílio já foi considerado o talismã do Palmeiras. Era uma espécie de Tupãzinho do Parque Antarctica. Entrava para decidir jogos importantes.
Foi assim contra o São Paulo, no Paulista do ano passado. Foi assim contra o Bahia, pelo Brasileiro de 94.
Em má fase, Maurílio quer provar que ainda é um jogador útil ao Palmeiras. (HuSa)

Folha - Você gostou de suas últimas atuações?
Maurílio - Não. Não joguei o que esperava e nem o que posso jogar. Mas espero melhorar.
Tenho poucas chances de sair jogando e isso aumenta a minha responsabilidade.
Folha - O que mudou do ano passado?
Maurílio - Tem faltado um pouco de sorte. Quando a sorte reaparecer, voltarei a marcar.
Folha - Você acha que o estilo de jogo do Palmeiras hoje, deixando você isolado, o prejudica?
Maurílio - Não, acho que não posso culpar o estilo de jogo. Mesmo porque não vão fazer um estilo para o Maurílio jogar bem. Tenho que me adaptar.
Folha - A bronca da torcida deixa você chateado?
Maurílio - A torcida faz o papel dela, que é cobrar os jogadores. Mas, quando ela vaia ou xinga, acaba criando um obstáculo para nós.

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