São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995 |
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Opção é tentar gastar o tempo
ANA BEATRIZ BRISOLA
Nos shoppings, a opção é ficar por lá mesmo. Pode-se ir às lanchonetes e restaurantes, livrarias, lojas de discos e até mesmo de roupas que abrem aos domingos. Na região da avenida Paulista, há as lanchonetes (McDonalds, Frevinho, La Baguette, Viena, Arby's e outras) e, especialmente nas proximidades do Belas Artes, as banquinhas de livros e roupas armadas na rua, a passagem subterrânea da Consolação, que traz sempre exposições, e o tradicional bar Riviera. Mais para a parte central da avenida, onde ficam os cines Gemini, o Gazeta e o Gazetinha, o espectador pode esperar nos bares de calçada da esquina com a rua Joaquim Eugênio de Lima. Ou então, se tudo isto estiver parecendo muito programa de índio, alugar algumas fitas de vídeo, reunir uns amigos e estourar bastante pipoca em casa mesmo. Centro Apesar de não estar muito em alta e de ser considerado perigoso, o centro da cidade ainda pode ser uma opção mais tranquila para quem não quer encarar as filas. No mesmo dia em que a estudante de economia Patrícia Alves Fernandes, 19, esperou desde as 19h para assistir a "Prêt-à-Porter" às 21h30, Paulo Augusto Cutaim, 31, economista, chegou no Marrocos, no centro, às 21h29, comprou seu ingresso e entrou. No Olido, na avenida São João, a jornalista Miriam Santos, 29, também chegou cinco minutos antes da sessão e, tranquilamente, entrou para assistir a "Farinelli, Il Castrato", que no Belas Artes começou a vender os ingressos com 1h45 de antecedência. "Nem me atrevo a ir para a Paulista nestes horários. Além disto, os cinemas do centro são mais bonitos e espaçosos", comenta. Texto Anterior: Cinema vira peregrinação no fim-de-semana Índice |
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