São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995 |
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Pneus maiores dão charme ao Yamaha BW'S
GRACILIANO TONI
Muito prático -é só ligar e acelerar, graças à ausência de comandos de câmbio e embreagem- e gostoso de pilotar, o scooter fica devendo desempenho à altura de sua cara de mau. O BW'S ficaria bem melhor também se suas suspensões tivessem maior capacidade de amortecimento. O curto curso das rodas -mais a dureza dos pneus, mesmo mais murchos- torna o scooter desconfortável em piso ruim. O banco macio, com largura suficiente, ajuda a amenizar o problema, pelo menos no asfalto. Na terra, não há jeito. Trajetos mais longos são torturantes, de tanto que a moto pula. Os braços doem depois de pouco tempo, em chão irregular. A excessiva vibração do guidão, provocada pelo choque do pneu com obstáculos, causa o problema. A falta de bons apoios para os pés também dificulta a condução da BW'S na terra. Mesmo assim, é ótimo brinquedo. Qualquer um que ande de bicicleta pilota imediatamente o scooter. É diversão garantida nos fins-de-semana, além de bom meio de transporte urbano. Para enfrentar trânsito mais rápido, seria bom ter potência adicional. O BW'S até acelera bem, mas é fraco em velocidade. É difícil superar 60 km/h. Falta espaço protegido para bagagem no BW'S, e não cabe muita coisa no bagageiro atrás do banco. Como pesa pouco, o scooter pode ser colocado sem dificuldade na caçamba de picapes -só que não há locais adequados para prender correias de fixação. Texto Anterior: Faltam opções de 'popular' Índice |
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