São Paulo, sexta-feira, 5 de maio de 1995
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Petroleiros fazem greve de fome

DAS REGIONAIS

Os 60 petroleiros que estão sendo mantidos dentro da Replan (Refinaria de Paulínia) desde as 15h30 de terça-feira começaram ontem uma greve de fome.
A diretoria da refinaria manteve os funcionários dentro da empresas para garantir a produção de derivados de petróleo e a manutenção dos equipamentos durante a greve nacional dos petroleiros, iniciada às 23h30 de terça-feira.
Os petroleiros da Revap e do Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso), em São Sebastião (115 km de São José), estão em greve desde as 7h de anteontem. Eles reivindicam aumento de 26,63% e correção nos níveis de salários entre 10% e 12%.
Os petroleiros da Recap (Refinaria de Capuava), em Mauá, entraram em greve ontem, aderindo ao movimento nacional.
A paralisação começou às 7h, logo após uma rápida assembléia. Apenas cinco funcionários dos 45 do turno da manhã entraram para trabalhar. Segundo a Recap, cerca de 100 dos 1.100 trabalhadores pararam na manhã de ontem.
Os petroleiros querem que a Petrobrás cumpra o acordo assinado com a Federação Nacional dos Petroleiros em outubro do ano passado. A empresa havia se comprometido a dar reajuste salarial de 12%.

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