São Paulo, sexta-feira, 5 de maio de 1995
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Pedetista avalia que monopólio continua

Teixeira está na mira do petróleo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), que integra a frente de esquerda contrária à quebra dos monopólios, votou a favor da emenda do gás e explica por quê: na sua opinião, o texto da emenda preserva o interesse das empresas estatais do setor.
Teixeira acha que o voto do deputado Roberto Campos é coerente: ``É o voto de alguém que sabe ler". Para ele, foi o ``bom senso" que ganhou. Leia a seguir os principais trechos de sua entrevista:

Folha - Na sua opinião, quem venceu na votação da emenda do gás canalizado?
Miro Teixeira - O bom senso. Da comissão especial que examinou o assunto, resultou um projeto substitutivo que manteve o monopólio nos lugares onde ele já existe. Nós, da oposição, decidimos nos mobilizar para impedir que o governo derrotasse o substitutivo do relator.
Folha - Como o sr. avaliou o voto de Roberto Campos?
Teixeira - É o voto de alguém que sabe ler. Se ele defende a privatização do setor, não poderia votar num substitutivo que mantém os monopólios. Faça-se justiça: ele sabe ler. Folha - Que emendas poderiam receber os votos da oposição se houver negociação?
Teixeira - O ponto de grande conflito é a discussão dos monopólios do petróleo e das telecomunicações. Tenho quase segurança de que conseguiremos manter o monopólio do petróleo. Nas telecomunicações, temos ainda muito que avançar.

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