São Paulo, sexta-feira, 5 de maio de 1995 |
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Família pretende mover ação
ANDRÉ LOZANO
Segundo o cunhado de Lima, José Carlos Carneiro, 37, o segurança foi vítima ``da violência de policiais contratados pela empresa de ônibus". Carneiro disse que não sabe o que teria ocasionado a discussão entre Lima e o soldado PM Eugênio Bezerra da Silva. O diretor de Comunicação Social da PM, coronel Roberto Lemes, disse que o trabalho eventual de PMs em dias de folga (os ``bicos") são permitidos, desde que não usem equipamentos da corporação (como revólver e uniforme). Os cinco policiais envolvidos no tiroteio usaram, segundo Lemes, revólveres da Polícia Militar. Eles foram afastados de suas funções. Quanto à ação, Lemes disse que ``isso é um direito de qualquer cidadão". Segundo ele, ``cabe a nós respondê-la caso se efetive". A Folha procurou ontem a diretoria da Viação Paratodos às 15h30, 16h, 17h e 18h10, mas não conseguiu falar com os responsáveis. Nos dois primeiros horários, a telefonista informou que os diretores haviam saído, mas retornariam. Nos dois outros contatos, ela informou que os diretores já haviam ido embora. (AL) Texto Anterior: Tiroteio em ônibus mata 3 em São Paulo Próximo Texto: Preso suspeito de sequestro Índice |
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