São Paulo, sexta-feira, 5 de maio de 1995 |
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Makro abre o capital e quer US$ 129 mi
MARCOS CÉZARI
Ao anunciar a abertura do capital ontem em São Paulo, o presidente da empresa, Alfredo Burghi Júnior, disse que 50% das ações serão vendidas no Brasil por meio de um grupo de instituições coordenado pelos bancos Itaú e Garantia e 50% nos principais mercados financeiros dos Estados e da Europa, com o banco S.G. Warburg, de Londres. O preço das ações ficará entre R$ 1,60 (gerando os US$ 112 milhões) e R$ 1,85 (US$ 129,5 milhões). Segundo Burghi Júnior, a venda das ações será feita por um processo competitivo -quem pagar mais, leva. O processo de escolha dos investidores deverá estar concluído dia 22 deste mês. Das 70 milhões de ações, 15 milhões correspondem a emissão primária e 55 milhões pertencem ao Grupo Mesbla. A Mesbla está reduzindo sua participação no capital do Makro -hoje, detém 36% das ações. Os restantes 64% das ações pertencem à holding (empresa-mãe) SHV Makro, da Holanda. Com a venda das 55 milhões, a Mesbla ainda ficará com 4% das ações (8 milhões). A holding ficará com 59% e os investidores, com 37%, no total de 190 milhões. Os investidores que o Makro quer como acionistas são, principalmente, fundos de pensão, fundos mútuos de ações, previdência privada e, em menor escala, pessoas físicas (20% das ações). Mais lojas Duas lojas serão abertas ``provavelmente na Grande São Paulo", disse Burghi Júnior. Outras lojas deverão ser abertas no interior de São Paulo e no Rio. A empresa tem 23 lojas em dez Estados (quatro na Grande São Paulo) e 1,4 milhão de clientes. Texto Anterior: Produtores protestam contra preço do limão Próximo Texto: Esso desenvolve óleo para mercado brasileiro Índice |
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