São Paulo, sexta-feira, 5 de maio de 1995
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Villela lidera escolhidos nas categorias de teatro

CRISTINA GRILLO
DA SUCURSAL DO RIO

O diretor Gabriel Villela foi o grande vencedor do primeiro Prêmio Sharp de Teatro. Das 10 categorias em disputa, ele ganhou três: direção e cenografia por ``A Falecida" e melhor espetáculo para ``A Rua da Amargura".
Mas, mesmo com tantos prêmios, ele perdeu em palmas para Eva Wilma, escolhida a melhor atriz por ``Querida Mamãe".
Em outra categoria concorrida, a de melhor ator, o prêmio foi para Linneu Dias, pela peça ``Minh'Alma, Alma Minha".
Os vencedores do Sharp de Teatro receberam prêmios variando entre R$ 5 mil e R$ 10 mil -bem mais do que os R$ 2 mil pagos a cada um dos 48 vencedores do Sharp de Música.
Pelo menos essa quantia poderia ter coberto os custos da limusine branca alugada para a cerimônia pelo ator e cantor Maurício Mattar -ele concorria a melhor revelação em canção popular e perdeu para o cantor Oseas
A ``limo" foi talvez a maior esquisitice desse Prêmio Sharp, mas não a única.
Agepê tirou do armário seu smoking de linho branco com lapelas de cetim -quase uma provocação ao traje vermelho beterraba de Sidney Magal.
Quem também saiu do armário foi Kleiton e Kledir -sim, eles mesmos- Oswaldo Montenegro, Clodovil e Elke Maravilha.
Diante dessa coleção de excentricidades fracassadas, Caetano Veloso ganhou fácil o destaque para o melhor modelo.
O cantor e compositor chegou ao teatro usando uma roupa preta que lembrava os quimonos usados pelos judocas. Sandálias de dedo e uma bengala completavam o traje.
``Machuquei o pé, por isso a sandália. Mas a bengala é só charme mesmo", disse Caetano ao chegar, ao lado da mulher, a atriz Paula Lavigne.
A atriz Lúcia Veríssimo reapareceu ao lado do empresário carioca (e ex-namorado) Olavo Monteiro de Carvalho. A seriedade de seu smoking contrastava com um modelo ``country-tie" -uma mistura de estilo country com traje de gala.

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