São Paulo, sábado, 6 de maio de 1995
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Petroleiros não aceitam decisão judicial

DA FOLHA SUDESTE

A diretoria da Replan e o Sindicato dos Petroleiros de Campinas e região não chegaram a um acordo sobre o número de funcionários que vão permanecer dentro da empresa para manter os 30% de produção, conforme ordem judicial do TST (Tribunal Superior do Trabalho) expedida anteontem.
A ordem judicial também determina que 30% dos funcionários retornem ao trabalho para manter a produção.
Ontem, a refinaria enviou cartas convocando 112 funcionários, 30% do efetivo do setor operacional, para substituir os 60 que permaneceram dentro da refinaria desde as 15h30 de terça-feira.
O sindicato convocou 28 funcionários, o equivalente a 30% do efetivo de cada setor da empresa, para substituir os 60 funcionários. Eles começaram a entrar na Refinaria às 13h15 de ontem para fazer a manutenção dos equipamentos.
``Queremos cumprir a ordem judicial, mas existe uma diferença de interpretação", diz Jorge Veiga Junior, 35, diretor do sindicato.
Segundo ele, o número de funcionários exigido pela Replan é muito maior do que o necessário para manter os 30% da produção. ``Isso não faz sentido, é quase o dobro de um turno normal, que tem 60 pessoas", diz
O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em Campinas, Raimundo Simão de Melo, 40, diz que as convocações estavam previstas na ordem judicial. Caso ela não seja cumprida, o sindicato está sujeito a uma multa diária de R$ 100 mil.

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