São Paulo, sábado, 6 de maio de 1995
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Idéia é teto até 20 mínimos

DA REPORTAGEM LOCAL

A proposta da CUT para a Previdência, aprovada ontem, prevê a discussão de um teto máximo para os benefícios e para as contribuições entre 10 e 20 salários mínimos. ``Vamos negociar nessa faixa", disse o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva.
Hoje, o teto é de 8,3 mínimos.
No caso das alíquotas de contribuição à Previdência do trabalhador, a idéia é que salários menores paguem 8%, de cinco a dez mínimos, 11% e acima de dez, 12%. Hoje, não há alíquota de 12%.
Os empregadores pagariam 20% sobre a folha de salários e demais rendimentos de qualquer tipo.
``Os 20% são referência", disse Vicentinho. A idéia é ``flexibilizar" a contribuição do empregador, com desconto para empresas que empregarem mais, por exemplo, e contribuição maior para as que aumentarem seus lucros por intermédio de demissões.
A previdência complementar, no entender da CUT, deveria ser pública também.
``A previdência privada é como jogo do bicho: só ganha banqueiro", disse Vicentinho.
Ele considera que a previdência pública complementar deveria concorrer com a previdência privada, pois é ``ingênuo" quem acha possível vetar ao setor privado a participação nesse mercado.

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